Viagem ao Canada

Wednesday, July 26, 2006

Dîner avec Catherine!!!


Ontem foi uma noite muito divertida. Fomos jantar na casa de nossa professora de francês, tipo uma aula prática na casa dela. Catherine e sua irma vieram direto da França, mas suas filhas sao de Quebec. Idioma único da noite: francês. Quando nao tem jeito o cérebro começa a trabalhar e lá fomos nós, com nosso francês macarrônico mas conseguimos nos comunicar. Entendíamos quase tudo e conseguimos nos fazer entender, as vezes, é claro, dando voltas pelo idioma, perguntando como diz isso ou aquilo,muitos erros, mas conseguimos. Mas foi muito importante, mudamos de etapa, rompemos o bloqueio. Antes sempre que nos encontrávamos com um falante francês, mais que rapidamente dizíamos "Je ne parle pas le français..." evitando qualquer chance do papo continuar. Agora falamos "Je comprendre un peu le français..." daí cabe o fulano querer ou nao fazer uma forcinha para rolar um diálogo. Também foi importante, pois me preparou para o encontro de hoje.

Bom, quanto ao dia de hoje, pra quem sabe da história de um dos meus apelidos "Gislaine" ou "Gisa" que a Ana Titina me colocou, vai entender melhor. Na Universidade, o técnico com quem eu trabalhava (o Richard) fala muito bem inglês, entao sem problemas. Mas ele entrou de ferias semana passada e me avisou, agora vais trabalhar com Ghislein, que só fala francês, nada de inglês. Passei uns dias tentando descobrir quem seria a tal Ghislein, a "Gisa" canadense, sei la por que sismei com uma moça, mas como ela nao fala ingles nunca tive coragem de chegar para um papinho. Hoje nao teve jeito, meu orientador perguntou se eu conhecia Ghislein. Lembrei da guria de cara tri simpática que tinha por certo que era a Ghislain, mas como nao tinham me apresentado, disse que nao conhecia. Dai ele disse, tu deves ver Ghislein todos os dias, só que nao sabes quem é... fui toda feliz achando que ía bater meu primeiro papo com a Gisa, mas fomos para outros lados, entramos numa sala e meu orientador falou a frase basica, Grasiela Ghislein, Ghislein Grasiela. Quase estorei o riso, tive que guardar meu Ooooi Gisa, pois nao era a Gisa, era o Giso, isso mesmo, era um homem... Passei uma semana olhando pra minha colega de sala com cara de Gisa e era um homem. O Giso ficou mudou quando soube de minhas limitaçoes francesistica, dai eu no desespero comecei o papo. Foi engraçado, falei um monte de coisas erradas, mas ele me entendeu, ao menos consegui todo material que precisava para o meu experimento. Só nao consegui a minha nova amiga Gisa... nao tava preparada para um Giso...

3 Comments:

Blogger Mari said...

Oi Gra ..
Eu sempro vejo essas sua boas noticias e coisas gostosas que vc faz ai , acho que preciso falar do lado bom da vida também .
Tenho que dar uma mudada no enfoqeu do meu blog , beijos
a mudei de endereço , marigralha.blogspot.com
beijos e te amo.

10:54 pm  
Blogger Tabá said...

Grasi: Li tudo até aqui. Do teu vício feio à erva verde ao teu vício saudável à música. Descobri o Duane pizzaiolo e a Grasi comilona. Fiquei pensando: um ganho secundário de estudar no exterior é esse de descobrir o que é uma cultura de primeiro mundo - não pular cercas, não falar alto demais no celular ou nos restaurantes, não fumar onde é proibido, ser respeitado e respeitar as faixas de segurança, em síntese, não levar vantagem em tudo, cerrrto? Mas tudo isso tem um outro preço: vocês vão voltar e ficar exigentes e inconformados - pelo menos por um tempo - de perder tudo isso. Eu, que não fiquei tanto tempo fora, voltei querendo passar nas faixas de segurança com os meus direitos de cidadão. Fui xingado de vários palavrões cabeludos (até por ciclistas) para conhecer o meu lugar e deixar de ser abusado com os carros... Depois não digam que não avisei: esse negócio de primeiro mundo também vicia!

7:52 am  
Anonymous Anonymous said...

Gisa Gisa
Dei muita risada aqui sozinha !!
Pelo amor de Deus manda uma fotaaaaa do Giso :)

Beijos beijos

2:30 pm  

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