Viagem ao Canada
Monday, July 31, 2006
Um pouco mais de UQAR!!!
UQUAR: Université du Québec à Rimouski. Agora esse é meu cotidiano, ir para a Universidade e nao mais para a Estaçao de Aquacultura. O bom é que posso ir caminhando, 20 min de casa e posso voltar a hora que achar melhor, nao dependo de carona. Tudo porque mudei de orientador. Nas fotos pode se ver o prédio principal e o prédio onde trabalho,no ISMER: Institute de Science de Mer, seria o equivalente da nossa Base Oceanográfica da FURG. Também tem foto dos gramados ao redor dos prédios, onde em baixo das árvores têm várias mesas para o pessoal aproveitar o almoço no sol do verao. Hoje tive um companheiro para o almoço, creio que seja uma marmota, a devoradora de jardins da cidade.
No outro grupo de fotos, o Gammarus laurencianus, meu novo animal de trabalho. Agora o Calanus ficou minúsculo e a Acartia... nem existe. As fotos sao no meu laboratório, uma sala a 14 graus com um vento gelado soprando na orelha, nada agradavel. Tem fotos da coleta e dos primeiros experimentos.
Sunday, July 30, 2006
Parc Bonsejour!
Mais um domingo de sol com show gratuito ao meio-dia no Parc Bonsejour de Rimouski. O show foi legal, uma boa banda de Blues. O fato legal do dia foi a primeira abordagem por causa do chimarrao. Na verdade a tal senhora que veio bater um papo (a senhora marcada pela seta vermelha na foto) tinha uma cuia e erva em casa, mas nao tinha a menor idéia de como lavar, devia tar tudo mofado. Dai descobri que ja morou um brasileiro por um ano na casa dela. Perguntei se ela tinha aprendido português, ela disse que nao, pois antes do cara aprender francês eles só conversavam em inglês. Nossa demora na evoluçao no francês se deve muito ao inglês e a falta de tempo. Como só tinhamos 6 meses para trabalhar, nao tinhamos tempo para perder, entao toda a comunicaçao se dava em inglês e em casa, é claro, em português. Claro que meu inlgês também nao evoluiu muito, digamos que perdi o medo de falar, mas assim como um Italiano que fosse para a FURG e só falasse um tantinho de inglês e nada de português, ele conseguiria sobreviver, mas nem por isso seu inglês iria crescer muito no meio dos brasucas. O francês o grande mal foi ter vindo com base zero, assim enquanto nao fizemos algumas aulinhas (tivemos 7 aulas nesses 4 meses) nunca tivemos coragem de formular uma frase em francês na rua. Nossa fase atual no francês é essa, sobrevivemos a algumas conversinhas casuais na rua... pra nós, já foi uma evoluçao!
Parc du Bic!!!
O combinado era, se fizesse bom tempo, sábado iríamos ao Parc do Bic às 13h com nossos amigos Marie-Claude e Martin. Acordamos e tinha um pouco de vento, um pouco de nuvens, ao meio-dia choveu, entao concluímos, o tempo está ruim para irmos ao parque. Mas o Duane ressaltou, pode ser que o padrao de bom tempo desses canadenses seja diferente do nosso... dito e feito, 13h eles estavam aqui em casa. Corremos para nos arrumarmos, com aquela cara de "vamos fazer uma baita indiada na mata". O Parc du Bic é numa cidade pertinho de Rimouski, acho que uns 20 min de carro. O lugar é simplesmente fantástico, e como um bom parque canadense, tem trilha!!! Entao lá fomos nós morro acima no meio da mata. O chao tava um pouco escorregadio por causa da chuva, mas pra nossa surpresa, o dia ficou lindo. Alguns km de caminhada e o prêmio, uma vista maravilhosa das ilhas do parque e aquela água do mar entre verde e azul, deu até vontade de tomar um banho. O passeio foi só pelas alturas, nao fomos na beira d'água, ficou pra próxima... No caminho de volta fomos apresentados a várias frutinhas silvestres minúsculas, coisa de canadense também. Numa das fotos está o Duane caíndo de boca nas frutinhas. Quando eles forem ao Brasil, vamos apresentar nossas "frutinhas": jaca, melancia... Depois de uma bela tarde no Bic, fomos fechar o dia numa creperia deliciosa: amigos, crepe delícia e uma cervejinha que poe qualquer uma das nossas no chinelo. Dia perfeito!!!
Wednesday, July 26, 2006
Dîner avec Catherine!!!
Ontem foi uma noite muito divertida. Fomos jantar na casa de nossa professora de francês, tipo uma aula prática na casa dela. Catherine e sua irma vieram direto da França, mas suas filhas sao de Quebec. Idioma único da noite: francês. Quando nao tem jeito o cérebro começa a trabalhar e lá fomos nós, com nosso francês macarrônico mas conseguimos nos comunicar. Entendíamos quase tudo e conseguimos nos fazer entender, as vezes, é claro, dando voltas pelo idioma, perguntando como diz isso ou aquilo,muitos erros, mas conseguimos. Mas foi muito importante, mudamos de etapa, rompemos o bloqueio. Antes sempre que nos encontrávamos com um falante francês, mais que rapidamente dizíamos "Je ne parle pas le français..." evitando qualquer chance do papo continuar. Agora falamos "Je comprendre un peu le français..." daí cabe o fulano querer ou nao fazer uma forcinha para rolar um diálogo. Também foi importante, pois me preparou para o encontro de hoje.
Bom, quanto ao dia de hoje, pra quem sabe da história de um dos meus apelidos "Gislaine" ou "Gisa" que a Ana Titina me colocou, vai entender melhor. Na Universidade, o técnico com quem eu trabalhava (o Richard) fala muito bem inglês, entao sem problemas. Mas ele entrou de ferias semana passada e me avisou, agora vais trabalhar com Ghislein, que só fala francês, nada de inglês. Passei uns dias tentando descobrir quem seria a tal Ghislein, a "Gisa" canadense, sei la por que sismei com uma moça, mas como ela nao fala ingles nunca tive coragem de chegar para um papinho. Hoje nao teve jeito, meu orientador perguntou se eu conhecia Ghislein. Lembrei da guria de cara tri simpática que tinha por certo que era a Ghislain, mas como nao tinham me apresentado, disse que nao conhecia. Dai ele disse, tu deves ver Ghislein todos os dias, só que nao sabes quem é... fui toda feliz achando que ía bater meu primeiro papo com a Gisa, mas fomos para outros lados, entramos numa sala e meu orientador falou a frase basica, Grasiela Ghislein, Ghislein Grasiela. Quase estorei o riso, tive que guardar meu Ooooi Gisa, pois nao era a Gisa, era o Giso, isso mesmo, era um homem... Passei uma semana olhando pra minha colega de sala com cara de Gisa e era um homem. O Giso ficou mudou quando soube de minhas limitaçoes francesistica, dai eu no desespero comecei o papo. Foi engraçado, falei um monte de coisas erradas, mas ele me entendeu, ao menos consegui todo material que precisava para o meu experimento. Só nao consegui a minha nova amiga Gisa... nao tava preparada para um Giso...
Sunday, July 23, 2006
Pizza do Duane!!
Ta certo que nao tem Churrasco do Cleversom, "lombinho dourado da Indi", bife com cebola da mae, rosca de Taquari, aipim, requeijao, farofa, pao-de-queijo, guarana, coisas de porco defumado (Duane), pao francês na padaria da esquina, mas tirando esses pequenos detalhes da culinária brasileira, estamos muito bem. O pizzaiolo Duane entrou em açao nesse fim de semana, daí minha barriga foi só alegria, pizza com sorvete de chocolate de sobremesa, quer mais perfeito que isso! Bom, aqui até o sorvete mais chinelo, que sai por 2 dolares o litro, é delicioso, entao já viu né, o pançeps ou blubers só vao se criando...Ainda mais agora que a Biba mandou duas caixinhas de chá de boldo, posso abusar sem medo de ser feliz!
Thursday, July 20, 2006
Mais da erva da boa!!!
O paraíso é aqui, dentro do meu armário da cozinha!!!! Três pacotes de erva enviados por diferentes amigos. O que chegou hoje veio por uma amiga de Taquari, amiga dos tempos de colégio, que está morando em Miami. A Cristiane mandou um maravilhoso presentinho, 1 Kg de erva gaúcha, que maravilha!!! Nem preciso dizer o que estou fazendo além de teclar... tomando um mate delícia. Carine e Carlinha mandaram algumas musicas sobre a erva, para eu cantarolar toda feliz enquanto tomo meu mate. Claro que o carioca Duane da uma atrapalhadinha, mexendo na bomba, detonando o morro, mas faz parte da convivência... Obrigada Cris por essa!!!
Monday, July 17, 2006
Festival de Blues de Rimouski!!
Mais um fim-de-semana musical, mas agora sem sair de casa! O Festival de Blues de Rimouski foi de sexta a domingo, ao entardecer, bem no coraçao da cidade: entre a Catedral e o Saint-Laurence. Na sexta-feira, a noite estava fantástica, quente, muitas pessoas e cuscos andando pelas ruas. Curiosidade da noite, para entrar no show acho que custava uns 20 dolares por todas as noites. O que barrava a entrada era tipo uma cerca que qualquer um poderia passar por baixo, por cima ou pelo meio... mas nao vimos NINGUÉM pulando... nem naquele cantinho atrás da lixeira ou do banheiro... sem falar que dava pra ver tudo mais que perfeitamente sem entrar e foi o que fizemos. No domingo fomos no show no Parque Beausejour ao MEIO-DIA!!! Isso mesmo, o sol comendo e os branquelas lá, torrando no sol e achando o máximo. Dava pena era dos bebês. Quem me conhece sabe que logo logo fui para baixo de uma árvore, e deitados na grama curtimos um gostoso show de blues. Tem também algumas fotos da cidade, da querida Rimouski.
Saturday, July 15, 2006
Trilhas de Rimouski 2!!
Hoje foi dia de "trilha". Baita calor, chimas na mao, e lá fomos nós para o Parque Beausejour. Tem uma pista de esqui no meio da mata que no verao vira uma bela trilha na beira do rio Rimouski. 3 horas deliciosas de passeio, com direito a sentar nas pedras na beirinha d'água para ficar adimirando a tranparência da água, as aves e até uma galera se arriscando num mergulho nas águas agora nem tao geladas. O Duane ainda deu uma de guri e ficou jogando pedras no rio. Eu, mais acomodada, fiquei curtindo meu mate delicioso tranquilamente. Uma manha deliciosa!!!
Intercâmbio Brasil - Canada!!!
Na semana passada meu orientador canadense, Claude, foi para o Brasil. Foi para a defesa de tese de uma outra brasileira que esteve aqui e para um congresso de toxicologia. Lá encontrou minhas amigas, quase todas estao nessas duas fotos. Ele deve ter ficado encantado com tanta mulher bonita e inteligente juntas!!!! Algumas delas me escreveram emails contando que também acharam ele legal e até pensaram na idéia de dar umas voltas por Rimouski e pelo fabuloso mundo da autoradiografia. Bom, as meninas esqueceram de me mandar uma erva-mate via Claude, mas acreditem, ele comprou pra mim!!!
Hoje, sabadao a tarde, a casa naquela bagunça... eis que batem nossa porta, eram Claude e esposa, aqui em casa, com o pacotinho semi-magico nas maos. Agora estou até abusada, fiz um mate para a caminhada da manha e um novo para o fim de tarde!!! Intercâmbio Brasil - Canadá: de conhecimento, de amizade e de chimas!!!
Wednesday, July 12, 2006
Mate!!!
"Entrei numa roda e me deram uma coisa pra provar. Uma erva galega, esverdeada e gostosa de chupar. E da barato sim, e da barato sim, e da barato sim eo e da barato sim, vai bem com tudo é bom pros rins e da e da barto é Chichichi chimarao crioulo liga como o que, chimarao crioulo melhor que muito gerere..." Salve o Nei Lisboa com sua cantoria e três vivas para a Bibolina que me mandou o mate e até chá de boldo, que delícia.
Viram a mateira que arrumei por aqui, lindinha que só e é perfeita, veio com a térmica, potinhos para por a quantidade exata de erva para uma cuia e lugar para cuia, bomba e porta cuia. Amanha vou me exibir com a minha colega argentina, a Irene. Todos os dias tomo mate no fim da tarde, logo que chego do laboratorio. Hoje inventei de levar para a estaçao e o francÊs quis provar, daí foi aquela violência com meu mate, tirou a bomba, mexeu em tudo, só faltou fazer borbulhas na água.
Ah, a minha foto estranha foi do primeiro mate, logo que chegamos de Quebec.
Agora é fazer render os 3 meses!!! Valeu Bibaaaaaaa!!!!
Ah, também tem aquela musiquinha "Eu quero um chima, chima chimarao pra matar a sede da tradiçao". Alguém sabe mais uma....
Sunday, July 09, 2006
Terceiro dia de Festival: Pierre Lapooooooointe!!!
Querendo ler a historia do Festival pelo comeco, voltem 5 postagens, comeca na que diz Festival d'été de Québec!!!
Nosso dia começou com mais música do mundo, mas sem bateria na máquina para tirar fotos. Teve um grupo português, Dazkarieh, tbém no estilo musica do mundo, bem legal. Depois veio Marco Calliari, o cara é aqui de Rimouski, filho de italianos, começou cantando metal, nao deve ter feito sucesso e começou a cantar em italiano. Um estilo meio rock meio musica típica da Itália, um prato cheio para o estilo Quebec. Muito doido, muito alegre e o pessoal de Quebec adora, também cantaram as musicas em italiano, público poliglota esse... Do Calliare corremos para o Parc de la Francophonie, onde cantaria Pierre Laopoooooointe. Bom, devem ter notado que sou fa. Na real o carisma é porque foi o primeiro cantor de Quebec que descobri, por acaso olhando os CDs numa loja. Nao tinha a menor ideia de quem ele era e de que ele fosse famoso por aqui, mas adorei a música desde a primeira vez. Segundo nossa professora de francÊs, um grande poeta, aos 24 anos fazendo musica com muita maturidade. A banda do cara é fantástica, com varios tipos de instrumentos de de corda e é claro, piano. Ele toca piano desde criança e boa parte do show foi ao piano. Amei cada musica, como quem escuta algo que só estava no imaginario, muito legal. O show foi num parque grande, pessoas de todas as idades, de bebês a senhoras de idade. Também deficientes fisicos e meninas enlouquecidas pelo "chuchu da Radio Canada" (creio eu que o chuchu tenha o mesmo sentido que no Brasil). Todos la, alguns sentados em toalhas no chao, outros mais proximos do palco, mas nada de empurra-empurra pisa-pisa. Era até estranho, cada um escolhia seu lugar, nao havia aquela disputa de colar no palco e a galera lá, dançando, cantando e pulando, como em qualquer show. Fim do Festival para nós. No domingo só curtimos a Cidade velha. Ah, esqueci de comentar, no albergue deveriam ter uns 30 brasileiros, legal escutar portugues no meio de tanto ingles, frances e japones. O albergue era muito legal, gigante, com tudo que um alberque deve ter, como segurança, conforto, bom astral e gente do mundo todo. Foram 4 dias deliciosos!!!
Segundo dia do Festival: Música do Mundo!!
Musiques do monde, certamente o estilo preferido de Quebec. Eles sao muito abertos aos rítmos internacionais e quanto mais batuque e rítmo tiver, mais eles gostam. A tarde começou com Quadro Nuevo, uma banda de Jazz fantástica da Alemanha. Mas o show realmente começou com DobaCaracol, uma banda de Quebec com duas belas moças, cheias de ritmo. Percussionistas fantásticas, tocando os mais diversos instrumentos e levando a galera a loucura. Uma presença de palco incrível, com direito a capoeira e muita dança. Amamos Dobacaracol, pra mim, o melhor show do Festival. Depois delas ficamos pensando, quem será que terá coragem de vir depois de DobaCaracol... Vieram Amadou & Mariam. Um casal de cegos vindos direto de Mali. Uma mistura de rock, o cara tocava muita guitarra, com a pura música africana. Vestidos com aquelas roupas africanas coloridas fizeram um show fantastico. Outra curiosidade do gosto francês, os caras lá da Africa e que fazem sucesso a 3 anos na França. O publico de Quebec em geral sabia todas as letras, inclusive crianças, cantando em ingles, frances e num dialeto que desconheço, muito, mas muito legal. Ah, nesse dia, ao nosso lado, chegou um bando de jovens entre 13 e 18 anos, falavam e se vestiam como típicas meninas de Quebec. A hora da prova dos 9... como será que vao se comportar essas meninas, será que adolescente é tudo igual no mundo??? Show começa e show termina e lá estao as meninas, cantando muito, dançando muito, todas felizes, mas bem educadinhas, um espanto. É, adolescente nao é tudo igual no mundo...
Primeiro dia de Festival: Brasil!!!
As entradas para todos os shows do Festival eram esses botons simpáticos com uma luzinha que piscava dando um efeito legal na noite. Foram shows em diferentes lugares da cidade, varios ao mesmo tempo. Tinhamos que escolher, e é claro que fomos ao dos brasileiros na Place de Metro, bem no coraçao da cidade velha. A primeira a cantar foi a Céu, já ouviram falar??? Duane e eu fomos conhecer por Marie-Claude. Uma brasileira com rostinho de brasileira, cabelos encaracolados e moreninha. Muito linda e com uma bela voz, cantando uma mistura de soul music, afro-beat e eletro-jazz. Adoramos o show e depois lá fui eu comprar o CD com direito a ganhar autógrafo e bater um papinho com a cantora. Estranho conhecer uma cantora brasileira fora do Brasil, ela faz sucesso na França sei lá porque... só canta em portugues e nao fala nadica de nada em francês. Depois dela a noite terminou ao som de Seu Jorge, outro que encanta os franceses e por consequência o pessoal de Quebec. Gostei do show, ele tem uma bela voz, mas nao curti muito a banda, lembra muito aquelas bandas de pagode, dando showzinho com pandeiro e passinhos pra lá e pra cá... Diferente da Céu, Seu Jorge deu até discurso em francês, falando dos problemas sociais brasileiros. Detalhe do show, eis que chega um bando de adolescentes brasileiros, todos com aquela cara de patricinha e mauricinho, eram as blusas mais curtas e as calças mais justas da plateia, certamente. As meninas, como todas da sua idade, nao estavam lá para ver o show, inclusive falavam a todo momento que desconheciam as musicas do Seu Jorge além da "É isso aí", que pediram durante todo show, antes, durante e depois de cada musica. Rebolavam jurando que sambavam e pra terminar, passaram um cao no guardinha e invadiram o palco, boniiiito de se ver, ai ai ai. Mas foi uma noite ótima!
Parc de la Chute Montmorency!
Como estávamos acompanhados por Marie-Claude, conhecedora da cidade e do francês, nos arriscamos a passear pela cidade e pegar ônibus. Fomos entao ao Parc de la Chute Montmorency,a 7 km de Quebec. Montmorency Falls é a cachoeira mais famosa da província, maior que as Cataratas do Niágara, com quase 90 m de queda d'água. Conhecida também por "Le pain de sucre", como podem ver no desenho, no inverno fica tudo branquinho de neve e parte da cachoeira congela, deve ser lindíssimo. Casinhas lindas, parecendo senário de filme antigo, na volta do parque. Um dia delicioso.
Quebec!!!
Mesmo sem festival, Quebec é uma cidade que depois de ir a primeira vez tu certamente vais querer voltar. Entao aí vao algumas fotos da cidade. Turistas, muitos turistas (assim como nós), nunca vi tantos na minha vida. Um formigueiro de pessoas de todo o mundo e com todos os estilos, um deles foi esse gringo a passear com seus pequenos cachorros sem pelo vestidos com uma "bela" roupinha cor-de-rosa. Ficamos num albergue dentro da Cidade Velha, a parte histórida e turística de Quebec. Nossa rua tinha pintores na calçada e belos prédios. Na parte mais central da Cidade Velha vários artistas de rua, cantando, tocando, representando. Na foto um exemplo colorido de uma dupla que parecia ter vindo de outro planeta. Fomos também na rua Sous-le-Cap, onde meu amigo Yves Clermont nasceu e, segundo ele, é a rua mais antiga da cidade. Quebec é um encanto!
Sunday, July 02, 2006
Jantinha a brasileira!!!
Nossa tarde, assim como de todos os brasileiros, nao foi muito alegre. O que foi aquela derrota brasileira... mas logo tivemos que deixar a raiva de lado, pois era dia de jantinha com um casal de amigos canadense. O jantar por aqui é entre 5:30-6:00, entao nao tivemos muito tempo pra choro. A querida Marie-Claude, sabendo da minha carência por chimas, trouxe um tantinho de erva que comprou no Brasil no ultimo Forum Social Global, bem novinha... e uma bomba. A vontade era tanta que foi chimas sem cuia mesmo, o cúmulo do desespero. Mas valeu, sem falar que coloquei o mate na geladeira e hoje, domingao, to aqui reciclando o mate. O jantar estava delicioso, começamos com o tradicional baguete com queijos e castanhas. O Du preparou um belo camarao na moranga que ficou delicioso. Mas os caras caíram mesmo foi na sobremesa, uma bananinha grelhada com um calda quente de passas e canela e sorvete, delicioso. Eles trouxeram um vinho feito aqui, de mel e framboesa, bem gostoso. Foi uma noite legal, com muitas histórias sobre o Brasil, os dois já estiveram no Braisil, e sobre o Canada, cada um contando as peculiaridades de sua cultura, curiosidades, etc. Novamente foi um papo tri-língue, o cara falava um inglês perfeito, a Marie-Claude tentava um português e nós soltavamos umas palavrinhas em grancês, ficamos girando entre os 3 idiomas, foi bem engraçado. Bom, depois do jantar Duane voltou ao pesadelo da Copa do Mundo e navegou por horas pelas páginas da internet, hoje ele segue muito triste. A Copa do Mundo NAO é nossa... nao da pra cantar a velha musiquinha...